segunda-feira, 11 de julho de 2011

Festa Junina

Ainda em parceria com a turma 2º N1 tivemos uma bonita festa junina (ou julhina) no dia 05 de julho, teve dança do pezinho, quadrilha, parlendas, adivinhações e explicação sobre a origem do milho,  após degustação do próprio milho verde, outras delícias típicas destas festas:   pinhão, pipoca, batata-doce, bolo de fubá e quentão ajudaram aquecer a tarde fria de inverno.

          Violino, um instrumento tão clássico numa festa junina?

          Sim, na nossa festa junina teve violino sim. Isso tudo devido ao carinho do prof. Rui e dos seus alunos Samuel e Monique que embelezaram nossa tarde apresentando-nos músicas típicas do folclore nordestino tiradas das cordas do violino e, para encerrar não poderia faltar uma clássica de Bach.

Muito obrigada a todos que tornam nosso trabalho mais produtivo e ajudam a dar significado a educação: pais, alunos, futuros professores, professores, direção, músicos e tantos outros. 
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Oficina Braille

Em junho, outro acontecimento de grande importância foi a participação dos alunos do curso normal  da turma 2º N1 na oficina de  Braille na Sala de Recursos. Esta oficina ocorreu em três encontros onde os alunos conheceram um pouco da história de Louis Braille,  tiveram noções e praticaram  a escrita e a transcrição de caracteres em Braille. Esta  prática já vem ocorrendo há vários anos em parceria com a prof. Lourdes na disciplina de prática da educação especial. Atualmente as alunas e o aluno (Marcelo) estão   confeccionando jogos e livrinhos infantis para serem usados com alunos deficientes visuais ( cegos e baixa visão). Aguardem que faremos uma exposição do bonito trabalho, por enquanto vejam as fotos.

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Miss Rio Grande do Sul

Nos últimos dois meses tivemos a alegria e o orgulho de estar participando de três eventos muito  importantes, o Miss Rio Grande do Sul e as duas postagens acima – Oficina Braille e DSC00106a Festa Junina,  que dizem respeito aos nossos alunos da Sala de Recursos.   No início de junho, precisamente numa noite fria e chuvosa de 08 de junho ocorreu o primeiro concurso de Miss Rio Grande do Sul Deficiente Visual  , quando tivemos a oportunidade de participar de um acontecimento inédito para o RS, no qual nossa querida, destemida e pioneira Ivanês de Fátima Nunes Cavalheiro participou com certa insegurança, sim, mas com muita determinação e simpatia. Parabéns Ivanês, principalmente pelo teu depoimento quando foste entrevistada:  
“ Estou participando deste concurso para mostrar que pessoas cegas também podem fazer parte  dos eventos da sociedade... e que a beleza não é externa... ”. Ivanês foi aluna da Sala de Recursos para atendimento a Deficientes Visuais do Col. Est. Presidente Castelo Branco até concluir o ensino médio, atualmente estuda letras na Univates e também trabalha na mesma  instituição.
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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Alunos Cegos e com Baixa Visão

            No Colégio Estadual Presidente Castelo Branco os alunos com deficiência visual (cegos e baixa visão) são atendidos num espaço denominados  SALA DE RECURSOS PARA ATENDIMENTO A ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA ÁREA DA VISÃO, chamada de forma mais sucinta de SALA DE RECURSOS PARA D.V. Este espaço com profissionais especializados tem a função apoiar a inclusão e garantir que os alunos tenham condições de igualdade para estudar na escola regular, para tanto há necessidade de adaptação de material (acesso ao conteúdo). O acesso ao conteúdo envolve muitos aspectos: transformação dos textos em tinta para ampliado ou para Braille; transformação de figuras planas para figuras táteis com material em alto relevo ou para materiais com cores contrastantes; transcrição das produções em Braille para tinta; adaptação curricular; locomoção com uso de bengala pelo espaço escolar; e muito mais ...   

 Clique aqui ou no desenho para conhecer a
             Lei de diretrizes e bases para a educação nacional: 
A atual Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, Lei nº 9394/96, especificamente, no capítulo V, assegura que a criança deficiente física, sensorial e mental, pode e deve estudar em classes comuns, perpassando todos os níveis de ensino, desde a Educação Infantil ao Ensino Superior. Dispõe em seu art. 58, que a educação escolar deve situar-se na rede regular de ensino e determina a existência, quando necessário, de serviços de apoio especializado. Prevê também recursos como classes, escolas ou serviços especializados quando não for possível a integração nas classes comuns. O art. 59 contempla a adequada organização do trabalho pedagógico que os sistemas de ensino devem assegurar, a fim de atender as necessidades específicas, assim como professores preparados para o atendimento especializado  ou para o ensino regular, capacitados para integrar os educandos portadores de necessidades especiais nas classes comuns.

Quem são os  deficientes visuais? 
O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou adquiridas , mesmo após tratamento clínico e/ ou cirúrgico e uso de óculos convencionais.
A diminuição da resposta visual pode ser leve, moderada, severa, profunda (que compõem o grupo de visão subnormal ou baixa visão) e ausência total da resposta visual (cegueira). Pedagogicamente  a pessoa que necessita de Braille para escrita e leitura, mesmo conseguindo fazer muitas atividades com os resquícios visuais,  é considerada cega.
Atualmente na Sala de Recursos para D.V. são atendidos 18 alunos oriundos de várias escolas da região.  Eles comparecem no turno inverso ao da escola regular. 

Necessidades educacionais especiais dos alunos  com deficiência visual:
É comprovado que em torno de 70% das informações são captadas pelo sentido da visão, por isso os resíduos visuais devem ser bem aproveitados nos alunos com baixa visão ou mesmo os cegos que tem percepção luminosa.

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Grupo de alunas sendo atendidos na sala de recursos:
leitura simultânea com material ampliado e em Braille
Baixa visão: 
  • material com escrita ampliada;
  • linhas do caderno bem evidentes (reforçadas com caneta hidrocor ou caneta esferográfica)
  • uso de lupas para ampliação;
  • cores fortes e contrastantes em todos os materiais;
  • redução do reflexo luminoso sobre a carteira e sobre o quadro-negro;
  • aproximar-se dos objetos a serem analisados;
  • plano inclinado desenvolvimento e exploração dos demais sentidos
  • lápis e caneta com ponta larga e porosa.
  • Vídeos com áudio descrição ou colega relatando resumidamente as cenas;
(Dependendo do grau de baixa visão alguns itens acima são dispensáveis)
Cego:
  • textos e exercícios  escritos em Braille;
  • desenhos com materiais táteis e contornos em alto relevo;
  • jogos táteis;
  • recursos auditivos; (livros e textos em CD, MP3);
  • bengala para locomoção;
  • reglete e punção;
  • computador  com softwares adaptados.
  • Colega solidário  para ditar o conteúdo do quadro-negro
  • Vídeos com áudio descrição ou colega relatando resumidamente as cenas;


O que é um blog? Blog em Sala de Aula?


Blog é uma abreviação de web log - "diário na Web". É um espaço interativo com registros freqüentes de informações. No início, as pessoas usavam os blogs como diários pessoais. Hoje, algumas pessoas além de utilizá-los para organizar as idéias, controlam discussões importantes com milhares de outros internautas ao redor do mundo. Jornalistas usam blogs para divulgar as últimas notícias ou revelar suas idéias particulares. Educadores(as) e educandos(as) constroem seus portfólios utilizando os blogs. Profissionais liberais apresentam seus trabalhos. Poetas e escritores rascunham seus escritos. Portanto, atualmente, eles são usados para qualquer tipo de conteúdo, sendo utilizados para diversos fins.

O seu blog pode ter a forma que você quiser. Há milhões de blogs, de todos os tamanhos e formatos.


Blogando você se conecta com o mundo, recebe visitas que podem fazer comentários sobre o que você postou, acrescentar um link ou lhe enviar emails. Você pode ou não dar continuidade ao diálogo pela internet e saber mais sobre quem que lê ou comenta no seu blog.


O blog, sendo um recurso da internet utilizado por um número expressivo de pessoas, não pode ser ignorado por nós educadores, principalmente pelas possibilidades que ele oferece como recurso pedagógico.


Práticas de produção escrita e de leitura são beneficiadas e estimuladas através desse recurso, permitindo que tanto uma quanto outra atividade citada seja de fato permeada de sentido, já que permite a presença do outro, ocupando ora a posição de leitor, ora a de escritor, em um contexto real de comunicação.


Professoras Erika e Paola Scheifer


terça-feira, 1 de março de 2011

Sugestões de Livros Infantis

Lista de livros que valorizam as diferenças  (INCLUSÃO)
A Bela e a Fera
A formiga especial
A gaivota que não podia ver
A turma de Layla - Maria Rita
Crianças especiais (saúde e higiene)
Flics - Ziraldo
Maria e companhia Laís
Menino brinca com menina?
Minha família é colorida
Minha irmã é diferente - Fernanda Lopes de Almeida
Na minha escola todo mundo é igual
Ninguém é igual à você - Andréia F.
O patinho feio
O Tom é gorducho - Márcia Macedo
Os jogos parapanamericanos (jogos parapan. Para crianças)
Pe - O patinho diferente - Regina Coeli Rennó
Por que Heloísa? - Cristiana Soares
Rapunzel surda
Superando o preconceito (jogos parapanamericanos para crianças)
Tico - O coelhinho com as orelhas caídas
Tudo bem ser diferente
Uma joaninha diferente - Regina Célia de Melo 

Sugestões de Livros

Mitos do AEE

Livros em mp3